Aqui do deserto entre um gafanhoto e outro continuamos a pregação.
Estávamos bem quietos no nosso canto, mas quem mandou enviar e-mail nestes termos? O cajado se alevanta. A questão não é de fundo, é de forma. E a forma, amigos, diz muito. O e-mail:
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Que honra? Muito rapapé para o simples exercício da obrigação ou munus. Bastaria: comunicamos o ingresso na condição de amicus curiae, etc, etc.
Esse ufanismo...
Diz a OAB que não há vício formal na criação dos TRF regionais e que a ANPAF não possui legitimidade ativa. "Nunca poderia ter seu pedido acolhido" é uma afirmação perigosa.
Muita vantagem ser amicus curiae ... O amigo da corte, vim, apareci, falei ... Dirá a corte: agradecemos a valiosa participação, tchau e benção, não é parte, não há obrigatoriedade sequer de apreciar (analisar) seu belo trinado (pedido).
O nobre instituto (amicus curiae) é uma satisfação à sociedade: olhem, vocês estão participando da decisão.
Luta-se com as armas disponíveis, se o que nos toca é ser amigo da corte, vamos lá. Mais uma instância política, vale também.
Agradecer a atenção do advogado? Precisa não. O interesse é todo nosso.
Essa mania de edulcorar a pílula ...
Pedir que participe efetivamente do movimento e discussão? O caso era de convocar não de pedir.
Como a classe está mesmo adormecida, pedir será insuficiente, talvez implorar de joelhos.
Tem seu lado bom esse alheamento dos advogados, ninguém se incomoda com os rumos da OAB.
Para finalizar, o nome do presidente nacional deve anteceder o do presidente regional. Questão de hierarquia, uma bobagem. Esse formalismo...
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