Você já advogou em causa própria? É péssimo. Acontece de às vezes não ter jeito, aí você vai lá, dá o melhor e o pior de si. Diz o Nilton Bonder que quando a gente erra, acerta também. É que no fim, tudo é relativo. Enfim, não sabemos nada mesmo.
Para que todo esse intróito? Simples. Buliram comigo. Para que, meu Deus? Rogo aos céus. Logo hoje que estou um tantinho brava, por assim dizer.
Recebi não uma carta, mas um ofício. De quem? Da OAB/MG. Dizendo o quê? Dois equívocos arrematados. Primeiro, a Comissão de Sociedades invocou um provimento revogado pela própria OAB/MG, depois afirmou que estamos inadimplentes com os cofres da tesouraria.
Ai, ai, ai. Não fizeram os dois deveres de casa e nós que aguentemos a amolação. Reproduzo ou não neste espaço quase público a nossa franca e deslavada resposta à Comissão? Vamos pensar. A turma do deixa disso, até o momento está ganhando. A turma que quer ver o circo pegar fogo está açulando. Até amanhã resolveremos.
No mais, fica o registro da qualidade do serviço dispensado aos advogados. Feriram nosso direito ao devido processo legal, o direito de ser bem acusado, como disse na Folha aquele penalista famoso e dono de restaurante na corte.
Vão fazer o dever de casa direito, nada de copiar parecer antigo, dá nisso, invocam norma revogada.
E o que dizer da cobrança indevida? Será que dá dano moral? Publico ou não os recibos de quitação? Dúvida no ar.
Fazer política é muito bom mas o dever de casa tem que estar feito. Nós, advogados pagantes não pedimos, exigimos.
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