Hoje é sexta-feira. Muita gente não entendeu a postagem de ontem mas o blog bombou. Vai entender ... Só Freud.
Falemos do julgamento do mensalão. Ontem no STF passou o primeiro recurso, digo, foram acolhidos em parte os embargos de declaração do réu Enivaldo Quadrado, ex-sócio do corretora Bônus Banval. Ele havia sido condenado a três anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro. Ocorre que, o Supremo não determinou na primeira parte do julgamento como Quadrado deveria cumprir a pena, pois, tratando-se de pena menor que quatro anos pode ser convertida em medidas alternativas. Assim, admitiram os ministros que a decisão foi omissa neste ponto e converteram a pena de prisão em 300 salários mínimos a serem doados e prestação de serviços comunitários de uma hora de tarefa por dia de condenação.
Rejeitados os embargos de Delúbio, ex-tesoureiro do PT, a pena de 8 anos e 11 meses de prisão em regime fechado foi mantida.
Rejeitados os embargos de Ramon Hollerbach do núcleo publicitário.
Rejeitados os pedidos do recurso de Marcos Valério, tachado pelo relator de "manifestamente protelatório". Mas foi encontrada uma contradição em relação à multa de R$ 2,78 milhões aplicadas a Valério. Barbosa entende que a multa deveria ser de R$ 3,8 milhões de reais e, como não é possível aumentar a punição de quem recorreu, criou-se um impasse. Lewandowsky sugeriu diminuir a multa em 62 mil reais. Neste ponto a sessão foi encerrada e será retomada na próxima quarta feira.
Dia ameno no trato no STF.
À tarde, com irreconhecível bom humor, Gilmar Mendes, de bom grado concedia entrevista aos jornalistas de plantão. Disse que os embargos de declaração eram meramente protelatórios e que os infringentes, que ainda virão, eram como "jabuticaba", só existem no Brasil. Há ministros que pensam o contrário.
Para quem não conhece a "fruita", como é chamada em São Paulo:
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