quarta-feira, 4 de março de 2020

Tudo se interpreta, até o silêncio




Muito bem, meus bravos, nada de queixas hoje. Especialmente nesta semana que já começou com aquelas palavras doces "pedido julgado procedente", quando, é claro, você está pelo autor/a. O livro de sexta ainda está sobre a mesa, voltei a ele passados dezesseis anos. Hermenêutica e Aplicação do Direito, de Carlos Maximiliano.

A frase título desta postagem citada por Maximiliano é de Emílio Caldara, em Interpretazione delle Leggi, 1908, p. 4. Está aqui grifada de amarelo e realmente foi usada na petição inicial na construção da tese, vejo agora e não me lembrava, também, dezesseis anos não são dezesseis dias.

Não é maravilhoso que o Direito nos dê esta rara oportunidade de ler estes mestres para tentar resolver impasses do mundo dos serviços? Diga lá o astuto Leitor. Claro que sim, ouço daqui os Leitores em uníssono.

Maximiliano escreve bem e é um prazer lê-lo, ficaria mais, mas não há tempo para tanto. Na modernidade o advogado é multi-tarefas e vamos agora para mais uma do longo rol.

Sempre lembrando diante do rol, ninguém está obrigado ao impossível.

E para finalizar, "o Direito é a arte do bem e da equidade", no dizer magnífico de Celso, segundo Carlos Maximiliano.

Não é belo?

Até a próxima.

Persistência contra jurisprudência majoritária

E nquanto a nossa mais alta corte de justiça, digo, um dos seus integrantes, é tema no Congresso americano lida-se por aqui com as esferas h...