segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O uso dos porquês

De Beca e Toga também é serviço de utilidade pública. Vamos deixar que os colegas que não tiveram o privilégio de estudar na boa e velha escola pública saiam por aí espinafrando a língua pátria, também chamada de "a última flor do Lácio, inculta e bela", nas petições? Jamais.

Temos visto coisas horrendas. Faremos a nossa parte. Segue o lembrete para quem esqueceu:

O uso dos porquês 

Por que: no começo de frase interrogativa ou no meio de frase afirmativa. Pode ser substituído por "por qual motivo".
Por que ele não veio? - (Por qual motivo) ele não veio?
Quero saber por que ele não veio. - Quero saber (por qual motivo) ele não veio).

Porquê: substantivado. Pode ser substituído por "o motivo", "a razão".
Não sei o porquê do advogado não vir. - Não sei (o motivo) do advogado não vir.

Por quê: no final de frase, perto do ponto final ou interrogação:
Por quê? Não sei a razão nem por quê.

Porque: em frase afirmativas. Pode ser substituído por "pois":
Ele não veio à audiência porque estava doente.
- Ele não veio à audiência pois estava doente.

De Beca e Toga também é serviço.

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