Ayres Britto despede-se da Corte.
“Não há nada novo sob o sol”, disse Celso de Mello, o decano,
lembrando que a regra da aposentadoria compulsória por limite de idade já
existiu em constituições anteriores do país.
Disse Ayres Britto:
“Estou virando uma página e estou fazendo com alegria. Não perdi minha viagem como ministro do Supremo, estou certo disso, porque dei o máximo de mim. Fiz tudo com devoção, alegria, amor e responsabilidade. Isso me deixa extremamente feliz. Eu saio sem nenhuma nostalgia ou tristeza".
“Não temos direito nem ao mau humor, tamanha a honra que é servir nosso país nessa Casa”.“Eu entendo que nossas rugas aumentam para que nossas rusgas diminuam. Derramamento de bílis e produção de neurônios não combinam. É direito do jurisdicionado saber que seu processo está com um juiz sério e equilibrado”.
Ayres Britto ficou menos de dois anos na presidência do STF devido à aposentadoria compulsória. Sua gestão foi marcada por julgamentos históricos como o da Ação Penal 470 e o que autorizou a interrupção da gestação de anencéfalos, além da demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.
Na próxima segunda-feira, a STF será presidido interinamente
por Joaquim Barbosa, no dia 22 assumirá como titular. Prometeu transparência e simplicidade.
Comentário do Blog: com a aposentadoria de Ayres, quem apartará as rusgas de Joaquim e Ricardo diante dos olhos da nação? Talvez Rosa, talvez Carmem. A segunda-feira dirá.
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