Atenção, não sejamos mortalmente sérios.
Contribuição de emérito leitor do Blog, há muito enviada e somente hoje usada, creio que a frase é de Wilde, Oscar Wilde. Se não for, fica sendo porque hoje estamos impossíveis.
Audiência hoje com seríisima juíza em BH, mas simples, viu? Processo de seis anos e lá vai pedrada. Teve tutela antecipada há muitos anos atrás. Questão de poluição sonora, boate, etc e tal. Os anos se passaram, duas perícias, hoje, segunda audiência para ouvir testemunhas. Bati papo amigável com o advogado ex-adverso logo antes da audiência, política institucional. Tão bom quando o advogado do outro lado é esclarecido e ameno. A audiência transcorreu tranquila.
Fato curioso: no depoimento da primeira testemunha sobre o barulho tum tum tum da boate, não é que tive dificuldade porque na secretaria da vara tocava Phil Collins (pop star inglês) à toda altura? É verdade. Pedi à meritíssima que tomasse providência. "Manda abaixar", na hora.
Engarrafei no entorno do Fórum? Sim. Mas será mostrado aos dignos leitores deste blog assim que chegar nosso editor de vídeo, material especialíssimo para provar que BH ainda é a cidade jardim e que ainda não ficamos mortalmente sérios. Aguardem!
Hoje a fé e religião me rondaram. Mirei a medalha de Nossa Senhora de Aparecida no pescoço de Sua Excelência. Testemunha dispensada do depoimento disse ter ficado em oração todo o tempo em que esperou. Ao sair do escritório três crentes oravam na esquina com o valoroso dono do negócio de lavar carros no quarteirão. Um deles pastor. "Abençoa a Dra.!". Fui triplamente abençoada de mãos impostas e ouvi versículo da Bíblia. Amém, amém, que respeitamos todas as crenças. Assim abençoada e bem querida segui para o próximo engarrafamento, agradecida pelos homens de boa vontade. Este é, ou não, um país especial?
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