terça-feira, 30 de outubro de 2012

Não põe corda no meu bloco


    Para ouvir este m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o samba, apenas clique na seta.


Magalhães Pinto dizia: "política é como nuvem". Não é que o banqueiro estava certo?

Primeiro aplicamos a máxima de Heráclito de Éfeso, lema deste Blog, "de permanente, só a mudança", conhecida também como “tudo flui”.  Vá, em grego fica melhor: Πάντα ε(panta rhei). Esbanjando grego por obra e graça do Prof. Osvaldo de Castro e sua tese da deviniência jurídica.

Em seguida fazemos a hermenêutica, aplicando a analogia. Se aconteceu ao Toron, não vai acontecer comigo? Claro que pode e vai.

É fato que o Alberto Zacharias é mais chique. Estava em Israel representando os advogados brasileiros. É chique ou não?

Estava eu por aqui mesmo. Agora posso dizer no café com pão-de-queijo da tarde, entre os colegas, "Toron e eu temos isso em comum".

Escreveu o querido Professor João Baptista Villela: "Somos profetas de nós mesmos."

Vaticinei há um ano atrás. Ao ouvir o Toron em entrevista ao midiático Paulo Sérgio Leite Fernandes – PSLF, assimilei como algo familiar.

Ninguém entendeu nada: ótimo, assim é que é bom.

Já que interrompida a linha de produção de petições (acabou de sair mais uma, que depende, de novo, do auxílio luxuoso de emérita calculista), segue a letra do grande João Bosco para iluminar ainda mais outra tórrida tarde:

Não põe corda no meu bloco
Nem vem com teu carro-chefe
Não dá ordem ao pessoal
Não traz lema nem divisa
Que a gente não precisa
Que organizem nosso carnaval
Não sou candidato a nada
Meu negócio é madrugada
Mas meu coração não se conforma
O meu peito é do contra
E por isso mete bronca
Neste samba plataforma

Por um bloco
Que derrube esse coreto
Por passistas à vontade
Que não dancem o minueto
Por um bloco
Sem bandeira ou fingimento
Que balance e abagunce
O desfile e o julgamento
Por um bloco que aumente
O movimento
Que sacuda e arrebente
o cordão de isolamento

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