Perguntarão diletos leitores deste Blog: por que é mesmo essa implicância
com o jovem
ministro? Não fica nem bem, e afeta a pretensa imparcialidade das notícias.
Resposta direta da redação: Vai-se fazer o que, não é mesmo? Quando
desnuda-se o véu de maya (ilusão, em
sânscrito), acontece essas coisas. Se o
presidente Ayres Britto pode teorizar sobre física quântica e neurolinguística no
discurso de posse e depois, reproduzir tin-tin por tin- tin em congresso no
Rio, também nós podemos nos dar a esses arroubos.
O negócio é o seguinte: esqueçam a história, digo, o fato e os
precedentes da condução do jovem advogado geral da União à mais alta corte do
país, a amizade com Lula, a advocacia para o PT, essas coisas, só por um
momento, é claro.
E ruminem o seguinte: o
ministro Dias Toffoli foi condenado no Amapá a devolver 420 mil reais aos
cofres públicos por contrato ilegal entre seu escritório e o governo do Estado.
O ministro recorreu da sentença e em junho, foi absolvido na segunda instância. (Revista Piauí nº 47, questões jurídicas, Data
venia, o Supremo, Luiz Maklouf Carvalho).
Cidadãos com mais de 35 e menos de 65 anos de idade,
de notável saber jurídico e reputação ilibada (art. 101 da CF/88), e nomeados
pelo Presidente da República, após aprovação da escolha pela maioria absoluta
do Senado Federal.
Disse Fernando Henrique Cardoso
sobre a indicação de Toffoli: "... acho arriscado nomear alguém que pode
virar um bom juiz. É melhor botar alguém que já seja."
Ao ser indicado Toffoli havia sido condenado na
primeira instância.
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