A que ponto chegamos
Mais uma parte da trilogia Consequências do abuso no ensino jurídico no Brasil.
Mais uma parte da trilogia Consequências do abuso no ensino jurídico no Brasil.
Temos leitores interessados, é fato. Hoje recebemos material que poderia ilustrar as postagens anteriores. O retrato fiel e cru da advocacia hoje, advogado virou mão de obra barata, explorada por advogados, digo, empresários.
Anotamos: folheto em papel couché, quatro cores, (isso significa que o trabalho gráfico foi caro), erros de redação e ortografia, mais desfaçatez, afinal, o importante é adquirir experiência.
O importante é saber dos nossos dirigentes em que pé está o piso mínimo do advogado assalariado. Em nenhum, sabemos, não é interesse da classe dirigente porque ... são empresários da advocacia e os advogados autônomos são isso, mão de obra barata, que tem um regime, vejam bem, regime de advogado autônomo, eufemismo para um quase trabalho escravo, guardadas as devidas proporções.
Existe o regime celetista, da CLT, o estatutário, do funcionalismo público, e agora, o regime do advogado associado. Um verdadeiro regime de exceção.
Lembramos que o salário oferecido pelo anúncio em papel couché equipara-se ao dos trabalhadores domésticos.
Lembramos ainda que as eleições da OAB estão próximas, tema candente para você, advogado autônomo de verdade ou assalariado travestido de associado inquirir seu candidato.
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