terça-feira, 9 de setembro de 2014

O fino da perversidade

A que ponto chegamos

Mais uma parte da trilogia Consequências do abuso no ensino jurídico no Brasil.

Temos leitores interessados, é fato. Hoje recebemos material que poderia ilustrar as postagens anteriores. O retrato fiel e cru da advocacia hoje, advogado virou mão de obra barata, explorada por advogados, digo, empresários.


Anotamos: folheto em papel couché, quatro cores, (isso significa que o trabalho  gráfico foi caro), erros de redação e ortografia, mais desfaçatez, afinal, o importante é adquirir experiência.

O importante é saber dos nossos dirigentes em que pé está o piso mínimo do advogado assalariado. Em nenhum, sabemos, não é interesse da classe dirigente porque ... são empresários da advocacia e os advogados autônomos são isso, mão de obra barata, que tem um regime, vejam bem, regime de advogado autônomo, eufemismo para um quase trabalho escravo, guardadas as devidas proporções.

Existe o regime celetista, da CLT, o estatutário, do funcionalismo público, e agora, o regime do advogado associado. Um verdadeiro regime de exceção.

Lembramos que o salário oferecido pelo anúncio em papel couché equipara-se ao dos trabalhadores domésticos.

Lembramos ainda que as eleições da OAB estão próximas, tema candente para você, advogado autônomo de verdade ou assalariado travestido de associado inquirir seu candidato.

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