terça-feira, 17 de setembro de 2013

Decisão da OAB é ilegal, diz juiz federal

Conforme publicamos em "Quarentena Contagiosa", recente decisão da 21ª Vara Federal Cível de São Paulo entendeu que a Ordem dos Advogados do Brasil agiu de forma ilegal ao estender a todo escritório a quarentena imposta a juiz que se aposenta e volta a advogar. Segundo a decisão por meio de ato administrativo a entidade fez “lembrar os atos de força do regime de exceção que a OAB, noutros tempos, tão arduamente combatia”. Foi deferida liminar em Mandado de Segurança impetrado pelo escritório Kuntz Sociedade de Advogados contra o Conselho Federal da OAB e a seccional paulista da entidade, na qual o juiz afirma que a norma viola o princípio da razoabilidade, pois impõe a terceiros restrição maior do que aquela prevista na Constituição ao próprio juiz aposentado.

Neste aspecto a OAB foi até mais longe no tempo que o regime de exceção, foi mesmo medieval, esquecendo que a pena não pode ultrapassar a pessoa do condenado.
Exclamações do dia, o leitor pode escolher:
Ah, Raymundo Faoro. Saudade do que não vivemos.  
O tempora, O mores. (Oh, tempos, oh costumes).
"O tempora o mores" is a sentence by Cicero in the fourth book of his second oration against Verres (chapter 25) and First Oration against Catiline. It translates as Oh the times! Oh the customs! (Oh what times! Oh what customs!) It is often printed as O tempora! O mores!, with the interposition of exclamation marks (not present in Classical Latin).
In his opening speech against Catiline, Cicero deplores the viciousness and corruption of his age. Cicero is frustrated that, despite all of the evidence that has been compiled against Catiline, who has been conspiring to overthrow the Roman government and assassinate Cicero himself, and in spite of the fact that the senate has given senatus consultum ultimum, Catiline has not yet been executed. Cicero goes on to describe various times throughout Roman history where consuls have killed conspirators with even less evidence, sometimes - in the case of former consul Lucius Opimius' slaughter of Gaius Gracchus (one of the Gracchi brothers) - based only on "quasdam seditionum suspiciones", certain suspicions of insurrection (Section 2, Line 3). (Wikipedia).

A tradução caprichada seguirá daqui a pouco. Aguardem. 
....... Mais tarde:

Acreditem ou não, leitores a requisitaram (a tradução), para gáudio da redação, sinal mais que verdadeiro que somos lidos.

Estivemos tentando cooptar tradução requintada mas não deu certo. Tudo bem, entendemos. Tudo quando é possível. Terão nossos amados leitores que se contentar com a tradução da prata da casa, que promete se esforçar e dar conta do recado, quem não tem cão, caça com gato, lá vai a tradução simultânea de inglês e latim:

"O tempora o mores". É a frase de Cícero no quarto livro da sua segunda oração contra Verres (capítulo 25) e o primeiro discurso contra Catilina. É traduzido como "Oh tempos, oh costumes!" É geralmente impresso com sinal de exclamação, que não existe no Latim Clássico.

Na abertura do seu discurso contra Catilina, Cícero deplora a corrupção e o vício da sua época. Cícero está frustrado, pois, apesar de todas as provas que havia produzido contra Catilina, que havia conspirado para derrubar o governo de Roma e assassinar o próprio Cícero, e apesar do fato do Senado haver proferido sua decisão final, Catilina não havia sido ainda executado. 

Cícero descreve várias épocas da história de Roma, quando consules mataram conspiradores por muito menos e com menos provas. Assim como no caso da execução de Caio Graco, um dos irmãos Graco, pelo ex-Consul Lúcio Opimius, baseado em apenas certas suspeitas de insurreição. (Seção 2, Linha 3). Wikipédia. 

Tradução livre deste Blog. Done! (Feito!)

3 comentários:

  1. Estamos aguardando Dra. Valéria rs..

    Abraço!

    Bruno Cézar Gomes Fonseca - advogado

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  2. Caro Bruno, nosso leitor mais interativo, no que se refere a pessoas que interagem com este Blog, está lá, pronta a tradução aguardada. Abraço.

    ResponderExcluir
  3. Ficou ótimo Dra. Valéria.
    Perfeita frase para os dias atuais.

    Abraço!

    Bruno Cézar Gomes Fonseca - advogado

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