Quem tem mais de trinta certamente se lembrará que nas colunas de antigamente, o Automóvel Clube de Belo Horizonte era denominado “o mais britânico”. Pois foi lá no prédio de estilo eclético de vertente neoclássica que aconteceu a troca de bastão da presidência do Instituto dos Advogados de Minas Gerais.
Um pouco de história
Na primeira metade do século 20, o imponente prédio na avenida Afonso Pena se tornou o ponto de encontro da elite belo-horizontina, sediou os eventos mais luxuosos e concorridos da capital e imortalizou uma época de ouro na cidade. Projetado pelo arquiteto Luis Signorelli e construído pela Carneiro de Rezende & Co., seguindo o estilo dos palácios europeus, o prédio apresenta linhas sóbrias e um conjunto majestoso.
Um pouco de arquitetura
Na fachada principal, três portas em arco perfeito, com folhas de ferro fundido. O Salão Dourado foi inspirado no Salão de Espelhos do Palácio de Versalhes, em Paris, e decorado por três lustres de cristal da Boêmia, região européia que pertencia à extinta Tchecoslováquia. (Fonte: http://www.belohorizonte.mg.gov.br/).
E foi no Salão Dourado que a academia reuniu em concorrida solenidade e festim o mundo jurídico e político de Minas, o who is who.
Elogio
Além da posse da nova diretoria do IAMG, condecorações justas, reconhecimento de méritos verídicos e inovação no cerimonial: o encontro das pontas da pirâmide social mineira no “mais britânico” feito pela arte, e arte popular. Ponto para o autor da ideia.
Crítica
Como não podia deixar de ser, temos uma crítica: a longa duração dos discursos. É sabido que advogados adoram discursos, mas mesmos esses se queixaram das longas orações. E estavam presentes outras gentes certamente não afeitas à tanta peroração. Na platéia havia uma convidada que aplaudia entusiasticamente no meio do discurso para ver se acabava logo, sem êxito, e extenuada, já às 22 horas de sexta-feira, balançava a cabeça negativamente e visivelmente insatisfeita.
Os magistrados presentes permaneceram impávidos, já acostumados às longas sessões do Tribunal nas quais os advogados se sucedem na tribuna.
No dia seguinte encontrei famoso advogado e autor que vi chegar à porta do salão, conferir e dar meia volta. “Fui embora”, disse-me ele, “horas de discurso, isso não existe mais, o mundo mudou.”
Imagens
O blog conta agora com o auxílio luxuoso de fotos de uma expert, a fotógrafa Bianca Ramos, (crédito dado), que clicou os momentos up e down (poucos, é verdade) da solenidade. E da festa animada pelos cavaquinhos fabricados e tocados pelas crianças e adolescentes. E como sempre dito pelo Blog, advogados adoram confraternizar, as fotos falam por si para conferência e diversão dos nossos bravos leitores.
O Hino Nacional pelo Projeto Luthier, primeira orquestra de viola caipira, formada por jovens luthiers de Barão de Cocais/MG que construíram seus instrumentos com madeira de reflorestamento. |
Medalha Magistério Jurídico concedida ao Professor João Baptista Villela, Professor Emérito da Faculdade de Direito da UFMG |
José Anchieta da Silva, ex-presidente; Ricardo Aranha, atual, Jacob Máximo, advogado agraciado |
Quadro pintado pelo Des. José Marcos Vieira presenteado ao ex-presidente; Vice-presidente empossado IAMG, Nilson Reis |
Presidente empossado IAMG Ricardo Aranha, Prof. Ricardo Arnaldo Malheiros Fiúza |
Começo dos discursos |
Os discursos se prolongam |
Rogério Ferreira, Lakowsky Dolga, Aline, Mônica Aragão; Obregon Gonçalves e sra., José Anchieta da Silva. |
Vê-se logo que a nossa enviada divertiu-se à grande, reencontrou os professores da FDUFMG:
Professora Lúcia Massara, Teoria dos Contratos |
Prof. Dilvanir José da Costa, Teoria das Obrigações, com a mulher, Marília |
Luiz Fernando Valladão |
Luciana Rodrigues Atheniense |
Manoel de Souza Barros, com a mulher Samia |
O Procurador do Município, Eduardo Villela, representando o homenageado João Baptista Villela |
Jacob Máximo e Ana Flávia Máximo |
Francisco Maia |
Maria Coeli Simões Pires Secretária de Estado da Casa Civil |
Mônica Aragão |
Em suma, apareceu demais.
A próxima edição de fotos promete ser menos autorreferente à redatora do blog que simplesmente extrapolou nesta edição e apareceu em quase todas as fotos, o que é imperdoável no catecismo da discrição e na cartilha do low profile que professa (de leve). Justificada a excessiva exposição pela impossibilidade de editar as fotos profissionais nos programas (softwares) simplesinhos da redação. Desta vez passa, da próxima não haverá perdão. A nova fotógrafa, que brilhou na estréia, já está a par da regra minimalista da casa: menos é mais.
Valéria, adorei seus comentários !! Sou sua fã! Bjs, luciana
ResponderExcluirObrigada, Luciana, és sempre muito bem vinda ao Blog. Bjs, Valéria
ResponderExcluirBoa noite Val,
ResponderExcluirComo sempre arrasando! Culta, bela e elegantéeeerrima!
Beijos
Denise Ferri
Uau! Obrigada, Denise. Tenho ótimas amigas. Bjs.
ResponderExcluirei Valéria!
ResponderExcluirvalei-me Fidel então...ou Chavez?!
De fato os tempos sãooutros...ufa! E agora o menos é mais, sempre! Com exceção às suas fotos...o que é bonito é para ser visto, revisto, trevisto, visto de novo, again and again!
Beijos e gostei demais do artigo!
Luciana Pordeus
Obrigada, Luciana Pordeus, volte sempre, ok? Bjs.
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