sexta-feira, 20 de abril de 2012

No dia do índio poeta toma posse no STF


Não é deboche (como soe acontecer neste Blog), é panegírico. Tamanho feito é saudado e loado (louvar do latim laudare).

Corte para a redação: a tropa dizimada por uma virose, e nessa época mais fiel ainda à cartilha de Calamandrei (o advogado florentino), levanta a mão e a pena, o teclado para falar a verdade, para saudar o vate.
A tropa em estado lamentável está de bode e assiste a vaca ir para o brejo.  – Joga logo, esbraveja a chefe. É dada a rompantes em tempos de virose. - E chutem o pau da barraca, sem dó. Algo como “Delenda Cartago” em tempos mais nobres e cultos. Não é o caso, infelizmente. (Deve ser a febre).
“Delenda est Carthago (Cartago deve ser destruida) é uma conhecida expressão latina. A frase é atribuída a Catão o Antigo, que segundo antigas fontes,[1] a pronunciava cada vez que finalizava todos e cada um de seus discursos no Senado Romano durante os últimos anos das Guerras Púnicas, por volta do ano 150 a.C.
Uma variante mais longa é Ceterum censeo Carthaginem esse delendam, "além disso, acrescento que Cartago deve ser destruída". É uma expressão que se usa para indicar uma idéia fixa que se busca sem descanso até que seja concretizada.” Wikipédia.

Volta para a saudação: O informativo “Migalhas” saiu na frente. Palmas para os rapazes. O poema sobre o indiozinho, a toga e os olhos da namorada, de autoria do ministro e que abriu a edição foi faiscante. Bravos, rapazes. C’est l’amour, c’est la vie, diria Aznavour. Não vamos reproduzir o poema, conforme dito, a redação está de bode.
Em discurso durante a cerimônia de posse da presidência do STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quinta-feira (19), o ministro Carlos Ayres Britto comparou o novo compromisso com uma “jura de amor”. “Direito não é só uma coisa que se sabe, é também uma coisa que se sente”, afirmou Britto, que é integrante da Academia de Letras de Sergipe. 
Ayres Britto disse, ainda, que a missão dos magistrados é evitar o “desgoverno”. “Magistrados não governam --o que eles fazem é evitar o desgoverno. Eles não mandam na massa dos governados, mas tem a forma de controlar os controladores [governantes] em processo aberto para este fim”, destacou.
Ao final de seu discurso, o novo presidente da Corte fez agradecimentos a amigos e à mulher Rita, a quem Britto classificou como “mulher dos seus sonhos”.
O Blog, à espera dos constitucionais e belos votos, eleva suas modestas mão e pena daqui das alterosas para saudar o vate e ministro sergipano alçado, merecidamente, aos píncaros do Poder Judiciário, lá no Planalto.
- Ave, Carlos! (Salve, Carlos!)

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