Aviso aos navegantes
Um dos elevadores do Juizado Cível Especial da Rua Pe. Rolim está quebrado, o convalescente sobe carregado, a espera pode levar até quinze minutos. Fora isso, a audiência correu tranquila, a juíza, serena, deixou a parte desabafar. Dar voz ao povo, um novo Direito se alevanta (está certo, aos apressadinhos de plantão). Lembram-se do verso: um valor mais alto se alevanta.
O Blog dará um doce para quem souber o poema. Não vale consultar o Google.
Sob o céu azul de abril advogados têm responsabilidades e se esfalfam (elas se esfalfam, na verdade) para chegar à audiência com ar de comissárias de bordo, leia-se, apresentáveis. Não podemos deixar de registrar o número de mulheres hoje na audiência, uma escrevente, uma juíza, três advogadas, duas prepostas, uma parte presente, uma parte ausente, ambas mulheres e um advogado.
Sim, elas dominam, mas a que preço, ninguém fala a conta, está nos traços do rosto de cada uma delas e nos pés, os pés falam, o corpo inteiro fala, já dizia Pierre Weill desde os anos 70. E o corpo não mente, segundo o professor González (técnica vocal). O corpo não mente jamais. Lidos os rostos, os pés e a ata de audiência ganhamos a rua e de novo o sol e o céu de abril.
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