quinta-feira, 18 de abril de 2013

O outro lado da moeda

Enquanto uns descem a ladeira outros estão em franca ascensão. Para o alto e avante. Visitei escritório bacana que segue a escola de Milão, tudo marron e bege. 


A escola de Milão tem feito adeptos no Brasil, não se vê outra coisa nos lugares ditos chiques, pujantes, modernos, ricos, enfim. Marron, linhas retas, bege, discreto, sóbrio, marron, marron, bege, mais uma ou duas peças de arte moderna. Significa: somos chiques no último grau. Temos bala na agulha, conforme dizia o Ratinho no impagável "Cadeia", antes da fama.

Lá clientes são dispensados aos magotes. O porquê disso? Nicho de mercado, senhores. Essas são as palavras mágicas. Eles têm o que ninguém tem, sabem o ninguém sabe. São, por assim dizer, a última cocada do tabuleiro. E podem escolher. O tal do diferencial, que dizem os especialistas, devemos buscar arduamente e se não tivermos, devemos fabricar um.


Enquanto esperava meu interlocutor, o empresário advogado, que vinha de viagens e reuniões, reuniões e viagens, como soe acontecer a um mega empresário e advogado, tivemos tempo de escrevinhar reflexões feministas guardadas para o outro blog, aquele blog feminista Fórum de Mulheres. Colocadas aqui o pessoal reclama, chia, não entende.

                                                           

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