A ministra Eliana Calmon pediu nesta segunda-feira (25/11) sua aposentadoria do Superior Tribunal de Justiça, contrariando sua própria posição anterior. Na última sexta-feira (22/11) a ministra negou que fosse deixar o STJ .
Integrantes do tribunal estão certos que irá se filiar a algum partido para candidatar-se ao Senado.
Eliana tem sofrido críticas dos seus pares, seja pelas declarações contraditórias se sairia ou não do STJ, seja pelas atitudes teatrais e pouco ortodoxas, como a de mandar prender pessoas apenas para serem ouvidas em juízo.
“Ela está usando do cargo para criar fatos políticos e deixar o nome dela em evidência”, analisou um ministro. "Se ela vai sair candidata, que saia do tribunal e faça sua campanha", reclamou outro. "Nada contra a ministra, até a considero uma pessoa séria e responsável, mas é essa a postura que se espera de uma pessoa que se dizia paladina da justiça dentro do Judiciário? Da pessoa que estava à caça dos ‘bandidos de toga’?", disse outro a uma revista jurídica. (Conjur, 26|11|13).
É o seguinte: a ministra baiana tem mesmo personalidade forte, arretada, como se diz na Bahia, componente explosivo num juiz, mas não está sozinha nisso, todos sabemos. Preferimos a temperança num juiz, antes a fleuma que a ira do tipo colérico.
Fará discursos inflamados no Senado e lá chegará nos braços do povo. Com esse mote e bordão de campanha, caça aos bandidos de toga, está eleita. Nadará de braçada na onda de prestigio do judiciário com a condenação e prisão de mensaleiros.
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