O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Roberto Bedran pediu oficialmente à Secretaria Estadual da Segurança Pública a criação de um "Delegado especial" para cuidar dos casos envolvendo juízes e desembargadores.
A justificativa de semelhante pedido é evitar a disseminação da informação: "evitaria que incidentes com juízes cheguem ao conhecimento dos jornais e possam ser explorados".
A ideia surgiu em sessão do TJ durante a discussão sobre a promoção a desembargador de juiz detido pela polícia sob suspeita de dirigir embriagado e sem habilitação no dia 9 de outubro p.p., após uma briga de trânsito.
A promoção ao cargo de desembargador foi aprovada pelo critério de antiguidade.
Vamos pular a parte em que falaríamos da conduta obrigatória dos juízes e que consta da LOMAN, Lei Orgânica da Magistratura Nacional, para poupar nossos poucos leitores do óbvio.
Vamos direto à segunda parte: pelo que se sabe vivemos numa democracia e todos são iguais perante a lei. E a imprensa é livre.
Mas a vida teima em imitar a arte, de volta ao blog a máxima do visionário escritor George Orwell, em Animal Farm, 1945: "É que uns são mais iguais do que outros."
Alto lá, aos jornais.
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