O outro lado da moeda, ou, uma das consequências da expansão/proliferação do ensino superior no Brasil. Esse é o tema do livro do colaborador deste Blog, Fabrício Veiga Costa, Doutor em Direito Processual pela PUC Minas.
Diz Renata Andrade Gomes sobre o livro:
“A expansão do ensino superior no
Estado brasileiro, que teve início na década de 90 com o advento da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação, seguida de políticas públicas para viabilizar
maior acesso de pessoas ao ensino superior. [...] O autor afirma que essa
expansão, marcadamente quantitativa, acarretou uma profunda mudança no sistema
de seleção dos alunos, substituindo o critério meritório, apurado por meio da
aprovação em vestibular, pelo financeiro, com a obtenção de bolsas e financiamentos
estudantis. Essa mudança trouxe novos desafios para as instituições e para os
professores, notadamente pela heterogeneidade e formação deficitária dos
alunos. Nesse contexto, os conflitos de interesse tornam-se inevitáveis e são
agravados pela errônea expectativa dos discentes de que a educação superior – e
obtenção do diploma – é uma mercadoria que se adquire com o pagamento regular
da mensalidade. O aluno, ao ser frustrado em sua expectativa, entende que
possui direito a reparação por danos, recorrendo ao Judiciário.”
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