terça-feira, 14 de outubro de 2014

O germe da moralidade

Paul Bloom é professor de psicologia na Universidade de Yale (Connecticut, EUA), cientista cognitivo e autor de seis livros, incluindo How pleasure works. No recém lançado, O que nos faz bons ou maus (tradução de Eduardo Rieche, Ed. Bestseller, 304 páginas), ele diz que as noções de moralidade acompanham os seres humanos desde o nascimento e afirma que até mesmo os bebês têm percepções rudimentares de justiça.

Para ele, diferentemente de John Locke e Sigmund Freud, os seres humanos não nascem como um quadro em branco do ponto de vista moral. Para discordar do pensamento de grandes nomes da psicologia, Bloom se baseou em pesquisas inovadoras realizadas na Universidade de Yale com o objetivo de provar que mesmo os bebês podem julgar boas ou más as ações alheias. Ele analisa a moralidade em diversos seres vivos: chimpanzés, psicopatas violentos, extremistas religiosos e professores universitários.

O autor afirma que os seres humanos já vêm ao mundo com uma noção de moralidade, ainda que limitada. A partir  de conhecimentos de psicologia, economia comportamental, biologia evolutiva e filosofia, Bloom investiga a forma como o homem aprende a superar tais limitações e transcender o sentido primitivo de moralidade. (Fonte: EM, 12/10/2014, Caderno Feminino & Masculino, Vida Integral)

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