Fomos surpreendidos nesta terça-feira pela ausência da fala do Professor Rosemiro Pereira Leal na prometida filmagem do Colóquio. É triste mas é verdade. A filmagem foi especialmente encomendada para este fim. Estamos frustrados como ficarão nossos leitores, especialmente aquele que perguntou pela publicação do vídeo. O que aconteceu exatamente? Estarão se perguntando nossos leitores. Ninguém imaginaria que o Colóquio seria transformado numa maratona (durou cinco horas), tanto assunto havia a debater. O material da filmagem acabou, informaram, era para uma hora e meia.
E agora? Hora de apurar responsabilidades. Vamos colocar a culpa nos eméritos debatedores que se alongaram e ocuparam toda a fita? Não podemos fazer tal coisa. O tema é instigante e os doutores tinham que dar o seu recado. Quem foi, ouviu tudo, quem não foi ficará na saudade. Lamentamos. Podíamos colocar a culpa na PUC, que tem uma tv e poderia haver filmado com sobra.Também não faremos tal coisa. Nossos modestos e particulares esforços foram em vão. Façamos o seguinte, vamos ficar de atalaia, à espreita, na próxima oportunidade, e não há de faltar, que for falar o Professor Rosemiro, toca de novo a filmar.
Feito o suspense e o adiamento, convém registrar, aumentando ainda mais o suspense, fato que ocorreu na primeira defesa de tese de doutorado do Professor Rosemiro: não houve. O examinando destituiu toda a banca. Algo inédito. Tempos depois, constituída nova banca, houve a defesa no Salão Nobre da Faculdade de Direito da UFMG, há coisa de 30 anos. O que terá ocorrido na primeira? Perguntarão os leitores. Vamos manter o suspense. O prometido vídeo que seria publicado hoje, após justa cobrança de leitor, está nos acabamentos. Para nossos leitores, só o melhor. Tem que haver revisão, mas já está a caminho.
Hoje aprendemos mais. Aqui em Minas dizemos: não se deve contar com o ovo dentro da galinha (somos um estado eminentemente rural). Também não podemos contar com o filme dentro da máquina e com boas intenções. Tudo pode acontecer. E acontece. Há um outro provérbio rural que diz: além de queda, coice. Não há de ser nada. Tornará o próximo evento mais esperado e nossa estratégia mais apurada. Tivemos muito tempo para refletir hoje, parados no trânsito, Belo Horizonte está um caos, chuva e dezembro. Superação, mineiros são bons nisso.
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