No apagar das luzes da semana
forense o expediente foi terminar às 22:26h de sexta-feira, sabem como é, aquelas
providências de emissão de guias pela internet, ordenar o mar de papéis de
volta às pastas, e fundamental, organizar o trabalho da próxima semana. Ao dar conta
das horas a lembrança do Barbosa, das onze horas e dos advogados foi
simplesmente inevitável. Ah, Barbosa, em que vespeiro foste mexer.
A gente estava quase esquecendo a
briga com o jornalista, a briga com os juízes; a(s) briga(s) com o Lewandowsky
no mensalão não dá para esquecer assim, de uma hora para outra, e agora, isso.
Mas teve gente que apoiou e
entendeu o ministro. Ah, teve. Uma conterrânea dele, lá de Paracatu, ligou para
dizer que o ministro como é muito sabido em muitas coisas, poliglota e coisa e
tal, sabe também que esse pessoal (leia-se, os advogados), é notívago mesmo.
Gosta de trabalhar ou de flanar de noite, vai daí...
Tanto é que fez questão de ligar
altas horas da noite para dar sua contribuição à disputa nacional sobre o sono
dos advogados. De prontidão e ao telefone àquelas horas não tivemos alternativa
que concordar (íntima e parcialmente) com a dona.
Sem dar o braço a torcer, da
interlocutora despedimos com: Só as
corujas, minha senhora, o ministro se estrumbicou com a classe, meu Deus do
céu, que palpite infeliz!
A alegria da semana foi constatar
que a advocacia deu mais ibope que a
opinião do ministro sobre a hora de acordar dos advogados. Deu de 10 a zero nos
acessos ao Blog. Até a próxima semana, porque se eu perder esse trem que sai agora às onze horas...
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