sexta-feira, 17 de maio de 2013

O “trem” das onze


No apagar das luzes da semana forense o expediente foi terminar às 22:26h de sexta-feira, sabem como é, aquelas providências de emissão de guias pela internet, ordenar o mar de papéis de volta às pastas, e fundamental, organizar o trabalho da próxima semana. Ao dar conta das horas a lembrança do Barbosa, das onze horas e dos advogados foi simplesmente inevitável. Ah, Barbosa, em que vespeiro foste mexer.

A gente estava quase esquecendo a briga com o jornalista, a briga com os juízes; a(s) briga(s) com o Lewandowsky no mensalão não dá para esquecer assim, de uma hora para outra, e agora, isso.

Mas teve gente que apoiou e entendeu o ministro. Ah, teve. Uma conterrânea dele, lá de Paracatu, ligou para dizer que o ministro como é muito sabido em muitas coisas, poliglota e coisa e tal, sabe também que esse pessoal (leia-se, os advogados), é notívago mesmo. Gosta de trabalhar ou de flanar de noite, vai daí...

Tanto é que fez questão de ligar altas horas da noite para dar sua contribuição à disputa nacional sobre o sono dos advogados. De prontidão e ao telefone àquelas horas não tivemos alternativa que concordar (íntima e parcialmente) com a dona.

Sem dar o braço a torcer, da interlocutora despedimos com: Só as corujas, minha senhora, o ministro se estrumbicou com a classe, meu Deus do céu, que palpite infeliz!

A alegria da semana foi constatar que a advocacia deu mais ibope que a opinião do ministro sobre a hora de acordar dos advogados. Deu de 10 a zero nos acessos ao Blog. Até a próxima semana, porque se eu perder esse trem que sai agora às onze horas...

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