O pessoal (advogados) anda irritado com o Joaquim Barbosa. Ele já
destratou jornalista, a própria classe dos magistrados em reunião, e,
finalmente, chegou a nossa vez.
Foi na sessão do CNJ da terça-feira, 14/05. Estava em discussão o
Provimento 2.028 do Tribunal de Justiça de São Paulo — que reserva o período
das 9h às 11h para os serviços internos nos órgãos da Justiça paulista, limitando
o horário de atendimento aos advogados a partir das 11h.
O conselheiro Wellington Cabral
Saraiva argumentou que a resolução faria com que os advogados tivessem “suas
manhãs perdidas".
Aí veio a pérola da semana, em
tom de galhofa:
“Mas a maioria dos advogados não
acorda lá pelas 11 horas mesmo?” perguntou o presidente do CNJ e do STF?
Foi o que bastou para de norte a
sul começar a disputa para ver quem trabalha mais, juiz ou advogado.
A redação
do Blog se dividiu em:
Os panos quentes: "Calma, gente! Ele disse 'a maioria'! - Ah, bom. "
Os ressentidos: "Não tem perdão, 'tamos' de mal."
Os saudosistas: "Ai que saudade do Ayres Britto. Aquilo sim, é que era elegância."
Os não vem que tem: faltava a turma da Lei de Talião,
aquela do olho por olho e dente por dente. É antiquado, nós sabemos, é
politicamente incorreto, etc., etc.; mas esse pessoal mais novo é desabusado
demais, com apenas um clique selecionaram os seguintes cromos e sugeriram a
seguinte frase:
"É nisso que dá acordar
muito cedo".
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