sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Os sinais



Romanos...  Aliás, leitores, hora de adiantar o Dia do Advogado (11, sábado) e suas considerações de praxe.

É de se repetir: nada temos a comemorar, a não ser nossa ousadia e valentia ímpares. Só ambas explicam a natureza de quem se dedica a esta estranha tarefa nos dias que correm.

É só olhar os sinais. Se os leitores não sabem passarão a sabê-lo, não temos mais os costumeiros água e café nas salas de julgamento.

Disseram-me que havia um bebedouro no fim do corredor. No fim do imenso saguão. A sessão durou algo em torno de seis horas.

Sinal de desprestígio da classe, s.m.j (salvo melhor juízo). E os advogados não colaboram, especialmente os muito jovens como aquele moço que subiu à tribuna balançando seus longos cabelos que caíam no rosto e disse aos desembargadores que havia ido lá buscar uma iluminação. Assim também não dá. Fora os pedidos reiterados de desculpas por ocupar o tempo dos juízes, etc..

Com este recorte da realidade ocorrido ontem, incito-vos a um novo lema, menos rapapé e mais postura.

Eia, pois, avante, advogado, esta é uma República, lembremo-nos disso sempre.

Para recordar: Hino da Proclamação da República

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