Romanos... Aliás, leitores, hora de adiantar o Dia do
Advogado (11, sábado) e suas considerações de praxe.
É de se repetir: nada temos a
comemorar, a não ser nossa ousadia e valentia ímpares. Só ambas explicam a
natureza de quem se dedica a esta estranha tarefa nos dias que correm.
É só olhar os sinais. Se os leitores
não sabem passarão a sabê-lo, não temos mais os costumeiros água e café nas salas
de julgamento.
Disseram-me que havia um bebedouro no fim do corredor. No fim do imenso saguão. A sessão durou algo em torno de seis horas.
Sinal de desprestígio da classe, s.m.j (salvo melhor juízo). E os advogados não colaboram, especialmente os muito jovens
como aquele moço que subiu à tribuna balançando seus longos cabelos que caíam
no rosto e disse aos desembargadores que havia ido lá buscar uma iluminação.
Assim também não dá. Fora os pedidos reiterados de desculpas por ocupar o tempo
dos juízes, etc..
Com este recorte da realidade
ocorrido ontem, incito-vos a um novo lema, menos rapapé e mais postura.
Eia,
pois, avante,
advogado, esta é uma República, lembremo-nos disso sempre.
Para recordar: Hino da Proclamação da República
Para recordar: Hino da Proclamação da República
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