quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Filosofia e convulsão pátria

Bravos leitores, a postagem sobre as primeiras impressões da nova sede do TJMG não só repercutiu neste seleto e bem informado público, (no que se refere a leitores deste Blog), como angariou novos leitores.


Desnecessário dizer que cada um destes fatos desperta surpresa e satisfação em quem tem as impressões, escreve e ainda, importuna suas vítimas, digo, leitores, pelo e-mail, pelo Facebook, Twitter e todas estas plataformas.

Certamente estarão, os que repercutiram e os noviços, ávidos de notícias dos mais recentes e julgados dos nossos tribunais superiores (que servirão perfeitamente de paradigma para aquele recurso especial ou extraordinário que se avizinha), isso no caso de advogados. 

Aos leigos interessa saber a quantas anda a evolução da insegurança jurídica que vivemos no Brasil. É novidade todo dia.

E têm toda razão, como conseguir saber, nestes dias de convulsão pátria, quanto custou o belo carpete que nos abafa os passos nos corredores e salas do Tribunal de Justiça?

Ou mesmo, como saber quantas são as ações, os recursos, os números de cada processo que envolvem a bela sede enquanto temos que acompanhar qual prócer da República cairá hoje ou será descoberto com a boca na botija?

Só aqui neste espaço dedicado a essas coisas, digamos, alternativas mas não menos necessárias à caminhada civilizatória.

Dias de intensa emoção, parece que chegamos afinal ao momento em que, qual profecia de Nostradamus, o que está oculto será revelado, o que está em cima será rebaixado. Deve ser o fim dos tempos.

O fim da ignorância do que se passa nos porões da República. O que não te mata, te fortalece. 

What does not kill me, makes me stronger
Ecce Homo (1888). "Why I Am So Wise", 2
Stanford Encyclopedia of Philosophy

Sairemos todos fortalecidos, mas lá adiante, no momento, estamos ocupados demais com a sucessão de notícias avassaladoras e por que não, prisões, nos mais altos escalões. 

O coração da República foi rompido e suas entranhas pútridas expostas à nação.

Só mesmo uma visita ao belo site da Stanford University para animar a caminhada, civilização existe e é possível. Nos trópicos, será?

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