sábado, 21 de dezembro de 2019

No apagar das luzes


No apagar das luzes do ano forense, que aliás se deu ontem, 19, (em pleno recesso hj), é hora de agradecer penhoradamente aos bravos leitores a leitura propriamente dita, os comentários, e a permanência nesta página. Obrigada, obrigada.

Menciono apenas desta semana, além da prisão do governador da Paraíba, um provimento total de embargos de declaração, deferindo vários pedidos e reconsiderando decisão. Isto é verdadeiramente um bálsamo. Especialmente quando a decisão contém as seguintes palavras: "depois de analisar detidamente os autos". É assim que se judica.

Do lado oposto há processo com pedido urgente de sequestro contra o Estado (fornecimento de medicação) que não se move, mesmo após o protocolo de não uma, mas três petições, uma visita ao cartório e outra à assessoria. E nada. Non si muove.

Resolvi, então, contar a sucessão de diligências em petição, a inamovibidade persistente do processo, a urgência do caso e pedir que o Juízo imprima urgência ao feito.

Percebe-se que cada vara tem seu modo preferido de ser provocada a movimentar os processos. Numa determinada vara é por e-mail. Noutra no balcão mesmo. Algumas só com a assessoria. Noutra assessores não podem receber advogados, etc., vai variando. Às vezes, nada funciona. Acontece. E a parte, que pagou custas, paga impostos e taxas não entende.  Por que não funciona, se está tudo pago?

Isto é o Brasil brasileiro. E para mudar este estado de coisas mais ativismo de todos e cada um, insatisfeitos já estamos. Isto posto, é hora de formular os bons votos para o próximo ano. 


2 comentários:

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