O Supremo Tribunal Federal encerrou nesta terça-feira (1/7) sua
última sessão antes do recesso sem que o ministro Joaquim Barbosa, presidente
da corte fizesse qualquer menção à sua aposentadoria precoce ou se despedisse
dos seus pares.
Foi quebrada a tradição.
Na última sessão de Peluso, o decano da cote, ministro Celso de Mello disse ser
“lamentável que, não só o Poder Judiciário, mas esse país venha ficar privado
de figuras eminentes como o ilustre juiz e ministro da Suprema Corte, Cezar
Peluso”. De Ayres Britto disse: "cujos julgamentos luminosos tiveram
impacto decisivo na vida dos cidadãos desta República e das instituições
democráticas do país".
Na vez de Joaquim, o
silêncio de ambos os lados. O silêncio fala por si. Advogados e juízes não
lamentam a saída de Barbosa, mas há quem lamente amargamente sua saída. O povo
em geral lamenta a saída daquele visto como paladino da justiça durante o
julgamento do mensalão.
Após a mudança da
relatoria do mensalão, os condenados da AP 470 receberam autorização para
trabalho externo. Eu não disse? Ouve-se
por todo o canto dos ferrenhos admiradores de Barbosa. Sim, eles existem e
estão amuados.
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