Ontem num programa de tv, Arquitetura Verde, arquitetos renomados, supomos, respondiam sobre o pior na profissão de arquiteto. Um, dois, três, a mesma coisa, o cliente que não entende seu trabalho. O terceiro mais filosófico, falou de confiança e exercício diário de autoafirmação. Todos soltaram um suspiro, ao final.
A fala dos arquitetos é comum aos advogados. Não é curioso? Justo naquela tarde experimentamos exatamente esta situação. Quão desagradável! Dados todos os descontos do caso, a idade, a leiguice (segundo Carlinhos Brown), resta a sensação desagradável da incompreensão. Claro, se o processo dorme no fórum e não anda nem com macumba, a culpa, óbvio, é do advogado(a), que ainda não fez a mágica de converter minha doce expectativa em direito palpável e pecúnia, e a jato, para ontem, de preferência.
Advogados, não mágicos. Após ver os famosos arquitetos suspirando em desabafo restamos um pouco consolados dos ossos comuns aos dois ofícios. É osso!
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