A Pátria é nossa

Estimados leitores de viva voz e por escrito cobram publicações regulares. O que houve? - perguntam. Será o famigerado (e inconstitucional) Inquérito Civil do Min. Dias Toffoli funcionando como pré-censura? Não estão longe da verdade os astutos leitores.

Atos e fatos recentes partindo da mais alta cúpula do Poder Judiciário tem causado estupefação e até o sentimento de incredulidade.

Dia desses subindo uma ladeira que vai dar num dos prédios do judiciário mineiro vi uma bandeira do Brasil pendendo de uma janela. Ali está mais um brasileiro preocupado e alerta, pensei. Nestes tempos cibernéticos nós, o comum do povo, temos tido acesso aos bastidores do poder.  E mesmo no centro do palco os atores não tem se acanhado. Estão completamente à vontade nos seus papéis. É hora de demonstrar atenção e patriotismo. A pátria é dos brasileiros.

E você, caro leitor, tem olhado, exposto ou desfraldado sua bandeira nacional? Tenho-a no peito, no coração, e na mente, dirá o patriótico leitor. Não preciso do símbolo físico. A este argumento, digo: o que os olhos não vêem, o coração não sente. Aqui, a bandeira está hasteada.

A sucessão de horrores oficiais e com o nome de jurídicos tem sido de tal ordem, que é preciso vencer o pasmo e manifestar nosso repúdio cívico ao chamado "pacto federativo" proclamado há meses pelo Presidente do STF. 

O Min. Fachin pautou para o próximo dia 24 um recurso do deputado Aníbal Gomes que questiona o uso na ação penal de um “relatório de inteligência financeira” enviado pelo Coaf ao MPF sem autorização da Justiça.

O julgamento antecipará o debate que acontecerá quando Dias Toffoli resolver levar a julgamento a liminar deferida num recurso de Flávio Bolsonaro, que paralisou todas, frise-se, todas, as investigações criminais no país envolvendo o Coaf.

A Pátria é nossa. Bandeiras desfraldadas. Atenção plena.