terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

A lei não contém palavras inúteis

 A quem interessar possa

Passo a passo para reconectar ao PJe

Aconteceu em Minas Gerais com alguns advogados que findo o recesso perderam o acesso ao PJe.  O aviso era que o Pje não estava instalado, quando estava

Como pode ser? Nem os entendidos em TI (Tecnologia da Informação) do TJ (Tribunal de Justiça) entenderam, disse-me um deles acionado por telefone para resolver a questão crucial.

Ninguém sabe como nem por que aconteceu - declarou.

Nem tudo estava perdido, enviou-me uma receita, um passo a passo que surtiu efeito em alguns casos.

Pensei até em postar aqui no fim do recesso.  Três casos naquele dia achei pouca conta embora o transtorno tenha sido considerável.

E nesta segunda-feira, 31 de janeiro, não é que aconteceu de novo?

Segue a fórmula salvadora:

1-> Remover o token da Maquina

2-> Desisntalar a versão PJeOffice instalada

3-> Instalar a nova versão pelo link:

https://www.pje.jus.br/wiki/index.php/PJeOffice

4-> Reiniciar a maquina

5-> Colocar o Token caso o PJeOffice inicie


A lei não contém palavras inúteis

Há muito deixei de usar aforismos nas petições. A lei, só a lei. Hoje não foi possível resistir e resolvi deixar o acanhamento de lado: inseri "a lei não contém palavras inúteis" antes de desfiar os artigos da lei processual civil que deferem meu pedido que foi indeferido pelo juiz sem mais essa ou aquela.

Parenteses sobre expressões antigas

É o seguinte: a tônica do blog é mesclar informalidade com os tecnicismos do direito, redundando em algo que acreditava ser humor, aliás, continuo acreditando piamente nisso. Vá lá, um humor um tanto particular.

Pois, me disse uma leitora esporádica que o blog fala "muito difícil". 

Hum. Anotado. Na verdade, nem fala difícil, é que lanço mão (olha outra aí,  simplesmente saltam), expressões antigas démodé, old fashioned, se assim preferirem, e que contrastam com a modernidade da tecnologia da internet. ou com a informalidade narrativa de alguns acontecimentos do cotidiano dos advogados. Do contraste, etc., ....

Hora de admitir, "mea culpa" (esta, antiquissima), que sim, por aqui se cultiva a língua culta.

Afinal, como diz Caetano, "minha Pátria é minha língua".
E em tempos de boçalidade desabrida, é até um serviço de utilidade pública, como a última fronteira ante a barbárie.

Dito isto, soltei o aforismo título na petição tendo o cuidado de retirar a interjeição preambular "Ora", que me soa algo agressiva, irônica. Não te parece assim, estimado Leitor?

Lembrei-me de outro aforismo: ao juiz cabe conhecer a lei. Este é bem bonito. De leve.

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