Faleceu
em Belo Horizonte/MG em 17/2 aos 77 anos o professor e advogado Osmar Brina
Corrêa Lima, especialista em direito empresarial. Doutor em direito, professor titular de direito
comercial da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG) e da Faculdade de Direito Milton Campos. Foi professor titular das
Faculdades de Direito e de Ciências Econômicas da Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Era especialista em direito comercial, Master of Comparative Law, pela Southern Methodist University, Dallas,
Texas.
“Quando um professor se vai, um pouco da Faculdade morre junto" declarou o diretor da Faculdade de Direito da UFMG, professor Hermes Guerrero, ex-aluno de Osmar Brina. A OAB Minas e a Faculdade de Direito da UFMG, da qual foi vice-diretor, decretaram luto oficial de três dias.
Autor de diversos livros e considerado um dos juristas mais respeitados do país, Osmar Brina foi subprocurador-geral da República, com atuação no Superior Tribunal de Justiça. Ele também foi um dos fundadores da Faculdade Milton Campos.
Memorabilia
Fui também sua aluna. O professor era um entusiasta do direito comercial, sem sombra de dúvida. Lembro-me de uma cena em particular: ao ministrar aula sobre sociedade por ações, matéria que não é das mais palpitantes, o professor fez um volteio no ar com a mão direita e apontou para cima e exclamou de forma rápida: “o céu é o limite.” Frisando a palavra limite. E repetiu: “o céu é o limite”. A frase e o entusiasmo caíram no gosto dos alunos e foi repetida, a frase e não o amor ao direito societário, exaustivamente pelos anos seguintes. O que hoje seria chamado de meme na internet.
“Quando um professor se vai, um pouco da Faculdade morre junto" declarou o diretor da Faculdade de Direito da UFMG, professor Hermes Guerrero, ex-aluno de Osmar Brina. A OAB Minas e a Faculdade de Direito da UFMG, da qual foi vice-diretor, decretaram luto oficial de três dias.
Autor de diversos livros e considerado um dos juristas mais respeitados do país, Osmar Brina foi subprocurador-geral da República, com atuação no Superior Tribunal de Justiça. Ele também foi um dos fundadores da Faculdade Milton Campos.
Memorabilia
Fui também sua aluna. O professor era um entusiasta do direito comercial, sem sombra de dúvida. Lembro-me de uma cena em particular: ao ministrar aula sobre sociedade por ações, matéria que não é das mais palpitantes, o professor fez um volteio no ar com a mão direita e apontou para cima e exclamou de forma rápida: “o céu é o limite.” Frisando a palavra limite. E repetiu: “o céu é o limite”. A frase e o entusiasmo caíram no gosto dos alunos e foi repetida, a frase e não o amor ao direito societário, exaustivamente pelos anos seguintes. O que hoje seria chamado de meme na internet.
Apesar do arroubo manifestado em sala com as ações, o
professor era pessoa discreta e afável. Uma finura. Anos mais tarde pude
constatar seu low profile, ao encontrá-lo
numa sessão do Tribunal de Justiça observei o papel timbrado que trazia
nas mãos com seu arrazoado, era de uma simplicidade ímpar, folha branca, seu
nome ao alto, discreto em preto. Um vero advogado.
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